Em Moçambique, a Associação Nacional dos Professores (ANAPRO) criticou duramente a atuação do Governo em relação às dívidas salariais acumuladas com a classe docente.
A organização afirmou que o Ministério da Educação já não dispõe de argumentos para justificar o atraso nos pagamentos.
"O Ministério da Economia e Finanças, o Conselho de Ministros e até o Presidente da República já esgotaram as suas justificativas", declarou o porta-voz da ANAPRO. "Se querem tratar este assunto, que nos peçam paciência com uma previsão de datas".
O Governo de Moçambique apelou nesta sexta-feira à compreensão dos professores e dos médicos afetos ao Hospital Central de Maputo, assegurando que está a trabalhar no sentido de saldar os pagamentos referentes às horas extras em atraso. Segundo o porta-voz do Executivo, Inocêncio Impissa, os pagamentos não serão realizados de forma integral, mas de forma faseada e proporcional. (DW)
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