O presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma, pronunciou-se publicamente esta semana sobre alegações que classificou como "jocosas e crimin4is", proferidas por comentadores em meios de comunicação social.
Em conferência de imprensa, Vuma anunciou que já foram abertos processos judiciais contra os autores de tais comentários e garantiu que os seus advogados estão a acompanhar o caso.
“Eu não sou esse bandid0 com essa expressão que ouvi, nem crimin0so.
Já estão abertos os processos e vamos tomar conta dessas televisões e das pessoas que nos adjetivam dessa forma”, afirmou Vuma, referindo-se a determinados comentadores (Antônio Muchanga) e a uma estação televisiva que, segundo ele, tem permitido declarações 0fensivas sem qualquer censura.
Durante a mesma conferência, o líder da CTA fez questão de esclarecer que não há nenhum processo crimin4l contra si, nem qualquer condenação transitada em julgado. Pelo contrário, revelou estar a mover uma ação judicial relacionada a um caso de burla envolvendo cidadãos turcos.
“Ouvi dizer que há um processo de turcos burlad0s. É o contrário: sou eu que estou a demandar.
Devem-me 64 milhões de meticais, numa burla que envolve inclusive uma figura que patrocina certos comentadores e jornalistas dessa televisão”, denunciou Vuma, sublinhando que o processo já deu entrada e se encontra em tramitação com os seus advogados.
O presidente da CTA não revelou nomes, mas prometeu que os envolvidos “saberão quando o processo for público”.