Segundo o jornal Evidências, o diretor do CDD, Adriano Nuvunga, afirmou ao Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) que recebeu provas via WhatsApp sobre um suposto suborno de 219 milhões de meticais envolvendo o presidente do partido PODEMOS, Albino Forquilha.
No entanto, tais provas teriam desaparecido da plataforma sem possibilidade de recuperação.
De acordo com o mesmo jornal, Nuvunga não conseguiu apresentar qualquer evidência concreta que sustentasse a denúncia formalizada anteriormente. Segundo ele, os arquivos desapareceram antes que pudesse armazená-los em outro dispositivo ou local seguro.
Ainda conforme apurou o Evidências, o GCCC descartou, até o momento, qualquer medida contra Forquilha por falta de provas materiais. Segundo o jornal, o órgão entende que sem os arquivos originais, não é possível seguir com a investigação.
De acordo com o relato prestado por Nuvunga ao GCCC, as mensagens contendo o alegado suborno teriam sido enviadas por uma pessoa anônima que depois sumiu. Segundo o ativista, essa pessoa o procurou com a intenção de denunciar práticas ilícitas dentro do partido, mas não houve mais qualquer comunicação após o envio inicial das mensagens.
Segundo o Evidências, fontes ligadas ao CDD confirmaram que não há registros internos que comprovem a veracidade do material alegadamente recebido. De acordo com os analistas políticos ouvidos pelo jornal, o episódio pode representar um desgaste considerável para a imagem do ativista e da organização que dirige.
O jornal aponta ainda que, de acordo com a direção do partido PODEMOS, todas as acusações são infundadas e fazem parte de uma tentativa de “orquestração política” para desacreditar a liderança de Forquilha. Segundo o próprio presidente do PODEMOS, as denúncias não passam de manobras maliciosas e sem fundamento.
Ainda de acordo com o Evidências, o caso ganha contornos mais sensíveis p