A primeira edição do novo formato da Copa do Mundo de Clubes acabou, mas os debates sobre o futuro do torneio estão apenas começando.
Fontes próximas à FIFA revelam que a entidade já trabalha nos preparativos para as próximas edições, embora ainda não tenha definido datas ou sedes concretas.
O Real Madrid emerge como um dos principais atores neste cenário. De acordo com reportagem do The Guardian, o clube merengue tem liderado um movimento nos corredores do poder do futebol mundial para transformar a competição em um evento bienal.
A justificativa? Os números impressionantes alcançados em 2025: os torcedores madridistas foram responsáveis por um quarto de todos os ingressos vendidos, consolidando o time como a maior atração comercial do campeonato.
No entanto, nem todos compartilham do mesmo entusiasmo. O presidente da FIFA, Gianni Infantino, já sinalizou cautela quanto à proposta de realização bienal, considerando-a potencialmente exaustiva para o calendário futebolístico. Mesmo assim, a entidade estuda outras formas de expansão, incluindo uma possível ampliação para 48 equipes na edição de 2029 - um aumento significativo em relação às 32 que disputaram a versão inaugural nos EUA.
Infantino não esconde suas preferências: em discurso recente, citou nominalmente clubes como Barcelona, Arsenal e Milan como participantes ideais para as próximas edições.
A corrida pela sede: O Catar aparece como candidato natural para receber o torneio, mas a FIFA parece inclinada a experimentar formatos inovadores.
A possibilidade de uma sede compartilhada, nos moldes das próximas Copas do Mundo de 2026 (América do Norte) e 2030 (Europa-África), ganha força nos bastidores.
Neste contexto, o Brasil entra no jogo com uma proposta ousada. Samir Xaud, novo presidente da CBF, aproveitou encontro com Infantino em junho para defender que o país receba a edição de 2029, utilizando a infraestrutura que será preparada para a Copa do Mundo Feminina de 2027.
Fonte FIFA Desporto
